Campinas, 28 de Agosto de 2025
2016: ANO PARA INOVAR E CORTAR CUSTOS NOS CONDOMÍNIOS – Eduardo Guerra 19.12.2015
19/12/2015
Notícia publicada na edição n.92 do Jornal Alto Taquaral
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Os governos (federal, estadual e municipal), ao longo dos últimos anos e atingindo seu ápice em 2015, nos deram um péssimo exemplo demonstrando como se gastar de forma irresponsável o dinheiro público. O modelo condominial é muito similar ao da gestão pública, pois se gasta o que se arrecada com base em previsões orçamentárias.

Dessa feita, e aprendida a lição com a ingerência estatal, o ano novo deve ser de muita cautela e planejamento orçamentário nos condomínios, objetivando a melhor utilização dos recursos disponíveis, sempre visando conter gastos e de olho nos custos.

Essa tarefa não é fácil com o “custo Brasil” em patamares insustentáveis, onde as contas públicas dispararam, a carga tributária está cada vez mais alta e o custo com a mão de obra vem sendo o maior vilão do orçamento.

Buscando alternativas  

Os gastos com energia elétrica, gás e água devem estar no holofote do gestor, haja vista o atual preço que se paga por esses itens.

Energias alternativas como a solar devem ser estudadas e implantadas se possível for. A troca das lâmpadas por leds e a opção por sistemas inteligentes como sensores de presença, temporizadores e fotocélulas são muito bem vindos.

No que tange a água, devemos vislumbrar a possibilidade da implantação de sistemas de captação das chuvas ou mesmo água de reuso. Já quanto ao gás, é preciso comparar sempre os preços tanto do natural como do GLP, sendo que esse último tem subido muito nos últimos anos, acompanhando a alta do petróleo (sua fonte de fornecimento).

Com o item mais delicado, o de pessoal, temos que avaliar as possibilidades de redução de turnos de trabalho ou mesmo buscar a troca por sistemas virtuais inteligentes que venham a substituir a presença humana, desde que seja oportuna a troca em função do porte do empreendimento.

Compras e receitas  

Nas compras com materiais de consumo, bem como em manutenções e ou investimentos, devemos ser mais criteriosos, cotando os preços e buscando sempre o melhor custo-benefício. As compras coletivas (para mais de um empreendimento via administradora ou pool de condomínios) têm surtido ótimos resultados. O uso adequado dos produtos, coibindo o desperdício e otimizando sua aplicação de forma mais racional e sistêmica, traz ótimos resultados.

Sempre que possível o empreendimento deve buscar fontes de receitas alternativas, como locação de espaços internos (vagas para veículos e espaços comuns) e externos, disponibilizando espaço para marketing e propaganda.

Todas essas ações devem ser discutidas entre o conselho gestor e submetidas à aprovação de assembleia, quando for necessário por força legal.

Que 2016 seja um ano melhor e mais produtivo e que afastemos de nós o fantasma da crise com um simples slogan: Tire o “s” da crise, crie! 

Desejo a todos um Natal de muito amor e paz e um ano novo de muito sucesso para todos. 

 

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