Como já divulgamos e debatemos amplamente nesse espaço, o crescimento populacional aliado a busca por mais segurança e conforto leva as pessoas a migrarem para os condomínios nos dias atuais. Raramente nos deparamos com pessoas ainda residindo em casas térreas de rua.

Essa mudança sócio habitacional nos remete a uma necessidade de mudanças no seio cultural do cidadão, haja vista que as pessoas estão vivendo cada vez mais em comunidade e esse fator leva a uma importante adaptação comportamental.

Viver em comunidade nos obriga a sermos mais cuidadosos em nosso comportamento, hábitos e condutas. Os condomínios são norteados pela legislação federal (Código Civil), a convenção e o regulamento interno que ditam as regras e procedimentos.

Regras para todos

 Esse fator obriga ao cumprimento de regras que muitas vezes são esquecidas e negligenciadas. Usar sua área privada e comum de forma adequada é obrigação para quem vive em comunidade.

Não fazer barulho excessivo, cumprir os horários para procedimentos internos, depositar lixo nas áreas adequadas, obedecer limites técnicos em sua unidade autônoma como capacidade de instalação de equipamentos, não estacionar seu veiculo em vagas de terceiros, economizar agua, respeitar os funcionários contratados pelo condomínio, prezar pela segurança de todos não recebendo em sua unidade pessoas que não conhece ou não estão autorizadas ao acesso, etc...

 Procedimentos

 Vejam que todos esses procedimentos são uma pequena parte do todo que deve ser respeitado para uma boa convivência no ambiente condominial.

As pessoas muitas vezes se esquecem de que quase tudo em condomínio é comum, principalmente a infraestrutura.

Casos repudiantes são relatados em manutenções prediais como limpeza das prumadas de esgoto onde são achados objetos como preservativos, lenços umedecidos, absorventes, e até peças intimas femininas causando o entupimento de toda a linha de saída. Esgoto não é lixo!

   Desrespeito

 Por esse exemplo se tem uma vaga noção do que é conviver com pessoas desprovidas de educação e do bom hábito e, infelizmente, nos dias de hoje esses casos tem aumentado.

As lajes das unidades cada vez mais finas dão causa a maior propagação de som e, mesmo assim, as pessoas insistem em não se preocupar com seus vizinhos, mantendo hábitos como andar de salto alto em altas horas da noite, ouvir música alta, brigas de casais, etc.

 Atitudes de aculturamento

 Ao gestor condominial cabe a difícil tarefa de tentar educar a comunidade com campanhas, avisos, palestras entre outras atitudes preventivas.

Como corretivas deve usar das advertências e multas, aplicando-as sempre que necessário e sem medo de represálias, pois infelizmente para um país como o Brasil o órgão mais sensível do corpo ainda é o bolso.