Campinas, 02 de Maio de 2024
CAMPINEIRA NOS EUA
14/02/2022
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Artista campineira faz exposição solo em Kansas, EUA, em março
(Sempre morou aqui no Taquaral e e curte de paixão o bairro campineiro) 

Trajetória visceral coloca artista em evidência. Flávia foi selecionada para expor este ano no Le Carrousel du Louvre-Paris

Em menos de um ano dedicada à carreira, a artista plástica de Campinas Flávia Carvalho Jackson, radicada atualmente nos Estados Unidos, já leva suas obras para o mundo e começou 2022 com agenda internacional intensa. 

Sua primeira exposição solo está agendada para março, em Kansas, na galeria Thomáz Grey, com 20 obras selecionadas para a mostra intitulada “Conversations with the soul” (“Conversas com a alma”), que vai ocorrer de 3 a 5 de março.

A inspiração para criar a mostra foi a fragilidade dos tempos que estamos vivendo, da necessidade de ouvir e dialogar com nossa alma. “A arte é vida, respiro, refúgio, santuário, onde a mensagem é deixada e imortalizada. É atemporal e contagiante, inspira e conecta. Gostaria que todas as pessoas do mundo pudessem ter a sorte que tive, de entrar em contato com a arte pelo menos uma vez na vida", explica a artista.  

Filha de socióloga e sempre imersa no universo artístico, Flávia começou a pintar durante a pandermia, em abril de 2021 e vem projetando uma carreira internacional em tempo recorde, especialmente nos EUA, onde o espaço da arte é cultuado e valorizado.
 

A campineira obteve êxito no mercado artístico internacional de forma espontânea e muito rápida, e já figura na agenda de exposições nos Estados Unidos e Europa. Desde que começou, produz quase que cotidianamente, imersa em uma produção visceral a partir da intensidade criativa que encontrou na pintura.

Além da fase intensa, a artista plástica comemora também a sua mais nova conquista: foi selecionada para expor sua arte no Le Carrousel du Louvre-Paris no segundo semestre de 2022.

Semana de Arte Moderna Brasileira

Para homenagear os 100 anos da Semana de Arte Moderna Brasileira (de 13 a 17 de fevereiro de 1922) ela produziu uma série com releituras do quadro Abaporu, obra clássica e ícone do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral, considerada uma obra-prima da autora e uma das fontes de inspiração da artista, que sente saudades do Brasil.
 

Trajetória visceral e intensa

A sua primeira aparição no mundo das artes é recente, ocorreu em novembro do ano passado, quando foi convidada para participar do Mark Arts, museu que pertence à família Koch, referência em arte no mundo. Nesse evento, a arte de Flávia recebeu elogios e incentivos do renomado artista James Gross (Jim Gross), que tem suas peças expostas em museus importantíssimos ao redor do mundo.

De lá para cá, não parou mais, na sequência participou da Artbasel Week, em Miami, feira de arte internacional realizada anualmente em vários países, como Suíça e Hong Kong. Foi nesta feira que as portas se abriram definitivamente para ela, já que pôde mostrar sua arte para colecionadores, proprietários de galerias, abrindo portas para enviar seus trabalhos para Bruxelas, Padova, Miami. Mas o melhor estava por vir. Através da curadora de arte Lisandra Miguel, que representa a empresa Vivemos Arte, Flávia foi selecionada para participar do badalado Salão Internacional de Arte Contemporânea que irá ocorrer esse ano em Paris, no Le Carrousel du Louvre.

É assim, com muito entusiasmo, amor e dedicação, que a artista campineira vem se destacando no mercado internacional, como revelação e com um processo de mergulho muito intenso. Ela revela a vontade de ter sua arte reconhecida no Brasil, com desembarque em Campinas, onde pretende expor ainda este ano. “Aonde a minha arte puder chegar eu quero estar, ainda mais no meu país. Tudo que é feito com amor e dedicação é impossível não dar certo”, disse a artista.

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