Os números não mentem: no primeiro turno serão 23 partidos apoiando Jonas Donizete contra 9 de outros candidatos. Se houver segundo turno, pode ser até 30 contra 1.

E, se os números por si só já demonstram a estranheza desta eleição, imaginem o imbróglio político representado pelas correntes agrupadas nos 23 partidos que apoiam o atual Prefeito à reeleição. Pelas siglas (PPL / PSB / PP / PTB / PMDB / PSL / PTN / PSC / PR / PPS / DEM / PSDC / PRTB / PMN / PMB / PV / PSDB / PC do B / PROS / PT do B / SD / PRP / PRB ) que aparecem nas propagandas não é possível identificá-las ,mas pelos nomes a coisa fica muito estranha, muito mesmo.

Vejam só, estão juntos, apoiando candidato Jonas Donizete: o Partido Comunista do Brasil e o Partido Social Democrata Cristão. O Partido Solidariedade de Paulo Pereira da Silva e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro de Levy Fidelix. O Partido Republicano da Ordem Nacional e o Partido dos Trabalhadores do Brasil. O partido Social Liberal e o Partido Verde. O Partido Trabalhista Nacional e o Partido Progressista. E junto está também o tal PPL: Partido Pátria Livre, conhece?

Pois é, se a legislação obrigasse a colocar o nome por extenso dos partidos nas propagandas não sobraria espaço para o nome do candidato.

A tudo isto, some-se, aproximadamente, 45 dias de campanha, o fim da contribuição empresarial, a rigidez no controle das doações de pessoas físicas e, portanto, uma dificuldade imensa para implementar um “caixa 2”. Além da exclusão de alguns partidos de participarem de debates promovidos por emissora de TV.

Assim como escolher entre 9 candidatos a prefeito e mais de 800 candidatos a vereador.

É ou não é uma “Eleição, estranha  eleição”?

PS.: A duras penas estamos fazendo a nossa parte e veiculando, nesta edição, uma semana antes do pleito, um pouco do que falaram alguns candidatos em eventos realizados aqui na região pela Unisal e Puc-Campinas