RELAÇÃO TRABALHISTA
Terminou sem acordo a audiência realizada no dia 27/07 no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, entre as empresas do grupo CPFL Energia e os sindicatos de trabalhadores do setor de energia elétrica de Araraquara, Bauru e Campinas. Após mais de duas horas de negociação coordenada pelo presidente do TRT, desembargador Lorival Ferreira dos Santos, patrões e empregados não aceitaram modificar as propostas anteriores. Ficou agendado para o dia 10 de agosto o julgamento do dissídio.
Um dos principais impasses está no índice de inflação a ser utilizado para o reajuste salarial. O grupo CPFL ofertou 9,32%, com base no Índice de Preço ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE. Já os trabalhadores querem a recomposição da inflação (9,44%) mais o aumento real de 3%. A discordância fez com que os trabalhadores deflagrassem greve no dia 25/07.
Além do reajuste salarial, empresas e empregados também discordam, entre outros pontos, dos valores dos vales alimentação e refeição e da participação nos lucros e resultados (PLR).